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CONAB prevê queda de 9,5% na safra agrícola no Brasil este ano - 11/08/2016

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Em Agosto, o Conselho Nacional de Abastecimento (CONAB) divulgou levantamento atualizado sobre a previsão da safra agrícola no país para este ano. A projeção aponta uma queda de 9,5% em relação à 2015. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) segue esta tendência e confirma o número.

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE sinaliza uma safra 2015/2016 de 189 milhões de toneladas. O desempenho deste ano reflete produção menor em 14 dos 26 produtos no ciclo atual. A estimativa piorou na passagem de junho para julho, pois ficou 1,5% abaixo do levantamento anterior.O arroz, o milho e a soja respondem por quase 88% da área total de colheita e por 92,5% da produção estimada.

A soja teve um aumento de área de 2,9%, em contrapartida, houve redução de 0,4% no milho e 9,6% no arroz. A safra de soja deve chegar a 96,3 milhões de toneladas (- 0,2%) e a projeção para o milho é de 68 milhões de toneladas, 3% a menos do que se estimava em junho.De acordo com o gerente de Coordenação de Agropecuária do IBGE, Alberto Guedes, apesar de, no início do ano, ter havido uma previsão de safra recorde, as projeções foram se modificando por conta da influência do clima, especialmente pela falta de chuvas no cerrado, que prejudicou a produtividade.

Este relatório do Conab aponta que, no caso do arroz, houve redução na área plantada nos principais estados produtores e o excesso de chuvas ocasionou plantio fora da janela ideal e baixa luminosidade, refletindo em queda de produtividade na Região Sul, sobretudo no Rio Grande do Sul.Já o feijão, teve redução na área e na produção das culturas de primeira e segunda safras. Para a terceira safra é esperada uma redução de área em quase todos os estados produtores, visto que o plantio está sendo finalizado e o baixo nível dos mananciais está inibindo a irrigação. No milho, confirmou-se a queda de área e de produtividade na primeira safra. Para a segunda safra, houve ganho de área de 10,2%, mas queda de produtividade de 22%  em função do estresse hídrico que impactou a produção. Fonte: Conab



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